Parada Campinas Parte I e II

Parte I
A história que nem a Paty e nem eu costumamos contar…

Era uma vez… duas sócias, indo para uma terra muito próxima de São Paulo. Uma terra chamada Campinas – localizada à 50 minutos de São Paulo.
Elas tinham a missão de chegar em Campinas e localizar um colaborador da Organização da Parada, para saber como a Pink Penguin iria atuar.
Pé na estrada… e mais estrada… Perai, perai…
“Fá… as placas acabaram.”
“Ah Paty, mas lá na frente tem algumas… deve ter…”.
45 minutos depois…
“Putz, Paty…então…acho que não deveríamos estar na Castelo Branco.”
“Kkkkkkkkkkkkkkk Nesse caso estamos perdidas né!?”
Paramos no posto e um outro viajante nos informou o caminho certo…
Quase 2 horas de viagem depois, chegamos no destino final!

Parte II
A história real

Domingo de manhã. Pegar a estrada certa - Rod. Bandeirantes – Sim minha gente: NÃO PEGUE A CASTELO BRANCO para ir para Campinas! Em pouco tempo chegamos lá.
Fomos pra concentração no Largo do Pará e montamos nossa estrutura.
Ficamos na frente do primeiro carro. Lá eram apresentadas as pessoas que fazem e acontecem, não só na cidade de Campinas, mas em outros lugares.
Muita animação e uma ótima recepção da galera. E mais produtos da Pink Penguin foram aceitos e conhecidos pelas simpáticas pessoas de Campinas e interior.

Parada Gay 2007

Sete da Manha o despertador da Julia toca, tínhamos acabado de fechar os olhos e já estava na hora de levantar. Sim o tão esperado dia 10 de Junho, 11ª Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.

Acordamos e arrastadas fomos ao supermercado comprar os últimos produtos que faltavam para a Parada. Na listinha faziam parte as seguintes bebidas, Vodka, Catuaba, Água. Calma, não para o nosso próprio consumo, mas como estratégia de venda. Montamos uma super promoção onde 1 Squeeze + Vodkinha = R$ 10,00 e o anúncio dessa promoção foi muito bem aceito pelo publico, afinal de contas a Julia deu um show em plena Avenida Paulista anunciando a nossa promoção “ Olha a Vodkinha no Sqeeze”.



A Parada foi um grande evento, nos rendeu bons frutos e muito trabalho. Sem contar o trânsito que estava uma loucura: levamos 2 horas e meia para sair da Paulista e conseguir atravessar a Augusta sentindo Jardins.
Cansadas, acabadas, depois de uma série de eventos e dormindo duas horas por noite nos restava ainda uma tarefa: Bar da Fran. Saímos da parada rumo à Rua dos Pinheiros. Uma noite tranqüila, boas vendas e muitas risadas com uma figuraça que conhecemos - a BAHIA. O fim da noite chegou por volta de 1h da manha. Desmontamos tudo, carregamos até o carro e fomos para o escritório descarregar as coisas.

Ufa, sensação de dever cumprido e muito cansaço acumulado. Quando meu corpo deitou na cama demorei a pegar no sono e ainda levamos uma semana para conseguir descansar de verdade. Mas hoje, recordando todos esses momentos, percebemos o quanto valeu a pena todas as noites de sono perdidas, o cansaço e todas as neosaldinas que tivemos que tomar. Afinal de contas é o nosso sonho que não é mais só sonho, a Pink Penguin nasceu!

Pink Penguin marca presença na Caminhada Lésbica

Depois de muito sol na cabeça e correria ainda no dia 09 de Junho, a equipe Pink Penguin seguiu direto de Vinhedo para a concentração da caminhada na praça Oswaldo Cruz - Avenida Paulista. Montadas e com os produtos espalhados em várias mochilas, fomos à luta divulgar a nossa mensagem. Tivemos uma ótima aceitação de toda a linha e conseguimos aproveitar o momento para divulgar a nossa mensagem “Atitude sem Preconceito”.

Com direito a trio elétrico e algumas personalidades influentes no meio GLBT, a caminhada aconteceu sem o brilhantismo da parada gay, mas com ideais bem defendidos.

Percorremos todo o trajeto da caminhada mas infelizmente tivemos que ir, sim, para ajudar uma de nossas integrantes que estava passando mal. Da Paulista, fomos direto para o hospital, enquanto a Julia já estava a caminho do Bar da Fran.
EU sentada na recepção do hospital aproveitei para tirar um soninho enquanto a Fátima estava sendo atendida. Ficamos aproximadamente uma hora e meia esperando todo o procedimento médico, tempo bom para descansar os meus ossinhos.

Depois de ser medicada levei a Fatiminha para a casa e fui correndo salvar a Ju no Bar da Fran. Cansadas e exaustas, tudo o que tínhamos a fazer era rir ou ao menos tentar. Saímos do Bar da Fran às cinco da manha, sendo que só iríamos poder dormir uma hora - sim dia 10 de Junho - 11ª Parada Gay de SP.

Depois de tantos acontecimentos fechamos o dia exautas, mas felizes por estar fazendo o nosso sonho tornar-se realidade.

Gay Day - emocionante do começo ao fim

“I’m beautiful…no matter what they say…words can’t bring me down…” 2 horas de sono e toca o despertador do meu celular. Nessas horas me dá sempre uma vontade louca de matar a Cristina Aguilera. “Beautiful é a tua *&^%$#!”

3º dia de trabalho intenso. Dia de Gay Day.
Banho para acordar, uniforme para vestir, leite para ficar fortinha, produtos no carro e “vamo que vamo”. Gasolina, pneu calibrado, som ligado e pé na estrada.

Chegando no Hopi Hari já dava pra ver tudo um pouco mais colorido do que o de costume.
Estacionei o carro e organizamos as coisas nas mochilas. Por um segundo pensei se levaria também minha bolsa e onde levaria minha carteira, mas no final resolvemos só levar uma das mochilas, que ficou com a Fá.

Entramos, demos uma circulada geral e fomos nos divertir um pouco, já que só ficaríamos lá até às 13h - precisávamos estar presentes na caminhada lésbica de SP também. Deu tempo só para ir em 2 brinquedos, conversar com algumas pessoas, distribuir alguns bottons e tirar algumas fotos.

Com cansaço acumulado de 3 dias, fomos em direção ao estacionamento. Um pouco antes de chegar no carro, um segundo passou em câmera lenta - sabe quando você repassa uma cena na sua cabeça? - e eu percebi que não lembrava de ter guardado a chave do carro. Com a confusão das mochilas, simplesmente não sabia onde tinha enfiado a bendita chave.
Me deu um branco, fiquei gelada e pensei que se o carro tivesse sumido, ia sentar no chão, chorrar e arrancar meus cabelos. Nesse instante, consegui avistar o carro e vi a minha chave, no meu discretíssimo chaveiro, pendurada na porta. UFA!
Mais emocionante que a montanha russa…mais frio na barriga que o elevador!

Dirigi em choque, de boca fechada, até a metade do caminho.

Pink Penguin fecha sua primeira parceria

Desespero, ansiedade e muitos contatos! Me liga depois da parada, estamos com nossa programação fechada, tarde demais, essas foram algumas das respostas que escutamos. E já na última tentativa do dia, uma esperança, “ Passem aqui, adorei o material de vocês”.

Sem pensar muito, logo fomos para a Rua dos Pinheiros, 735- BAR DA FRAN. Conversa direta sem grandes rodeios e o nosso primeiro SIM, conseguimos um espaço para iniciar a divulgação e a venda dos nossos produtos desenvolvidos para a Parada Gay 2007.

Foram duas semanas marcando presença nas noites de sexta/sábado e domingo com stand com toda a linha de produtos e acessórios. Os produtos foram bem aceitos pela galera que freqüenta o bar inclusive pelos turistas que vieram prestigiar a parada.

Feira Cultural

Sete horas da manhã do dia 7 de junho!
7ª Feira Cultural GLBT. Nosso primeiro contato com a galera estava por vir!

Chegamos no Vale do Anhangabaú com um sol bem forte que iluminava o espaço quase pronto. É, aquilo tudo prometia!
Achamos nosso stand e já nos preparamos para descarregar os produtos dos “pinkmóveis”.
O movimento pela manhã foi tranqüilo: curiosos e pessoas que passavam por lá casualmente. Estava tudo tão calmo que ficamos preocupadas, mas à tarde… a galera chegou em peso!

Nós três tivemos que nos multiplicar pra conseguir atender todas as pessoas que entravam no stand. Todo mundo que passava mesmo que não comprasse, soltava um “Ai que lindo”, “Nossa que fofo”, “Ai que arraso”… Mais do que elogio, esse era o reconhecimento do nosso potencial, que estava apenas começando.

O Dia "D"

Para as coisas funcionarem, a gente precisava de metas e prazos e o dia “d” foi marcado para o dia 31 de maio. Os textos tinham que estar prontos, os produtos tinham que estar desenvolvidos e o site tinha que ser publicado.

Com os textos e o posicionamento definidos, passamos para o desenvolvimento da nossa identidade visual. Sabendo os atributos que queríamos transmitir e depois de muita pesquisa, desenhei mais de 15 pinguins. Aos poucos ele foi tomando sua forma e chegou totalmente satisfeito à sua cara final.

Aí o cartão de visita e o folder e logo partimos para os produtos. As coisas tinham que ser criativas, bem humoradas e cativantes. Bolamos as frases de apoio e fomos criando e nos divertindo com o nosso personagem preferido.

Logotipo pronto, cartão pronto, folder pronto, produtos desenvolvidos. Hora de mergulhar no site. Tudo isso sempre olhando no relógio…e riscando os dias passados no calendário preso à parede.

CNPJ na mão, domínio registrado…e depois de muitas noites sem dormir, idéias, layouts, tentativas, o site da Pink Penguin foi ao ar como previsto, no dia 31/05/2007.